domingo, 19 de dezembro de 2010

Pelo menos são consistentes...


Fica a nota aos responsáveis da RTP por adicionar conteúdos: em português não existe o "á". Dúvidas entre o uso de "há" e "à" podem existir, mas usar "á" é não saber o que fazem...

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Estacionamento

Estacionamento lindo. Quanto melhor é o carro, menos o juízo. Estacionamento em frente à porta das urgências do Hospital de Dia de Vila Nova de Famalicão.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Dissolução

O livro Dissolução, de C. J. Sansom publicado pela ASA, é mais uma história que foca a religião nos tempos da idade média. É bastante fácil de ler (tem um português bastante fluído), mas peca por algumas incoerências (por exemplo, o fulano A entrega as chaves ao fulano B, mas pouco depois, o fulano A está a desengatar as chaves do seu cinto) e por alguns erros gramaticais, como lembrei-me que era um dos monges que sabia, em vez de lembrei-me que era um dos monges que sabiam, Eu fui um daqueles que tinha sido afastado em vez de Eu fui um daqueles que tinham sido afastados ou ainda, um dos poucos que teria a aprovação em vez de um dos poucos que teriam a aprovação. Parece que estes erros cada vez mais se tornam um hábito. A seguir a filosofia do novo Grande Dicionário da Porto Editora que foi editado há pouco tempo, é provável que em breve estas frases se tornem correctas. Além destes erros, mais grosseiros, encontram-se aos potes problemas de concordância (adjectivos no plural com substantivo no singular, e vice-versa).

Para além de dizer mal do tradutor e do revisor de tradução, também devo referir o próprio autor, que se aventura a escrever um livro que toca a religião católica, mas não sabe bem do que escreve. Segundo o meu conhecimento da Bíblia, o ladrão que foi crucificado ao lado de Jesus Cristo e que, naqueles instantes, se arrependeu e foi perdoado, não se chama Barrabás. Barrabás foi o preso que foi solto em vez de Jesus. Neste caso, é irrelevante crer-se ou não. Mas se se refere uma história, deve referir-se tal como foi escrita. Pela leitura da nota histórica final, nota-se que o autor fez um estudo sobre o estado da religião naquela época conturbada. Mas faltou ler a própria Bíblia.

Também será, parece-me, o primeiro livro em que não simpatizo com o personagem principal, que ao contrário do habitual, em que são heróis inteligentes, é bastante parvo, tapado e, acima de tudo, nada modesto.

Em relação ao conteúdo propriamente dito, devo dizer que a principal ilação que podemos retirar desta obra é que a religião, se levada de forma cega e obstinada, é contra-producente, gerando mais pecados, erros, vícios… no entanto, como Católico, também não tenho a certeza de que a falta de religião traga vantagens...

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

O mesmo de sempre...

Não há dúvidas. Quem comprar sabe que as músicas são as mesmas de sempre. Devo confessar que não percebo o sucesso do TC. Pelas músicas não será, com certeza, que são sempre plagiadas por ele próprio.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Jornal de Notícias, e Erros Ortográficos

Tudo começa com o nosso amigo Zeferino Coelho que no Simão, O Cidadão, não sabe a diferença entre "ficarmos" e "ficar-mos". Talvez seja bom não o aceitar no grupo do Facebook "distingo comemos de come-mos".

Pouco depois, a repórter Susana Ribeiro ataca nos erros sintácticos:
ESCOLHA Um objecto fixe um pormenor visual nele.

FAÇA Este exercício a qualquer hora do dia. O tempo pode aumentar aos poucos há medida que vai ganhando à-vontade com o processo.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Consiga Emagrecer

Hoje no Modelo de Vila Nova de Famalicão, uma estante estava cheia de livros sobre dietas. Reparem na foto acima. Pelo menos três. Todos com fundo branco, todos com um gajo sorridente na capa (não conseguem ver o Póvoas, mas acreditem que também está a sorrir). E estão todos de braços cruzados. Pelo aspecto, estamos na altura de começar as dietas para o verão. Ou então não.

Se não fosse a crise, comprava os três, e tenho a certeza que encontrava contradições enormes. E depois, surgir-me-ia a dúvida de qual seguir.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Tempos de Crise

Esta beleza está à venda num stand na Avenida da Boavista. Gostava de saber se com estes tempos de crise ele se aguenta mais que 15 dias sem ser vendido. Alguém da zona que queira garantir que ficamos a saber quando ele é vendido?

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Como errar, em três passos

Como errar, em três passos:
  1. Empreguem as palavras menos comuns. Não posso dizer que estamos perante um erro, mas a verdade é que não é comum usar o emprego como sinónimo de uso.
  2. Sempre que possível, esqueçam-se de uma letra. Se essa for uma letra dobrada, não deve fazer falta.
  3. Se se viveu tanto tempo na era da informática sem o uso adequado de acentos, para quê voltar a usá-los?

Deficientes? Talvez deficientes mentais...


Devo sugerir à ex-Direcção Geral de Viação, que agora tem outro nome pomposo de que não me lembro, que mude o logótipo à direita, usado nos lugares para estacionamento de deficientes ou pessoas de mobilidade reduzida, para um outro logótipo, indicativo de deficiente mental.

Então porquê? Porque as pessoas que vejo estacionar nestes lugares não têm qualquer deficiência física ou mobilidade reduzida. Têm é uma grande preguiça mental.

Bem, mas por outro lado, talvez chamar as estas pessoas deficientes mentais seja um insulto, para os ditos deficientes mentais. Então.. talvez um logótipo de um burro? Mas, por outro lado, coitado do bicho...

sábado, 30 de outubro de 2010

Lei do Mercado ou como o IVA é mal aplicado.

Parece que o IVA em Portugal vai passar a 23%. Eu não sei se sou eu que sou lorpa, e que não tenho noção dos valores do País (acredito que não), ou se é o nosso ministro das finanças, Teixeira dos Santos, que não sabe fazer contas. Pondero que será um pouco de cada um.

Ora, façamos contas. Suponhamos que as vendas em Portugal de produtos com incidência total de IVA (21%, neste momento), é de V. Então, o governo ganha em impostos, 0.21 x V.

Com a subida do IVA para 23%, os cortes nos salários e todo este clima de crise (em que se vai ouvir cada vez mais que é preciso apertar o cinto), as vendas em Portugal vão descer. Claro que não na comida, claro que não nos medicamentos.

Agora, até onde é que podem descer as vendas, compensando a subida de IVA?
  • Descida de 1% nas vendas, corresponde a 0.2277 x V de lucros com impostos.
  • Descida de 2%, 0.2254 x V de lucros com impostos.
  • Descida de 3%, 0.2231 x V de lucros com impostos.
  • Descida de 4%, 0.2208 x V de lucros com impostos.
  • Descida de 5%, 0.2185 x V de lucros com impostos.
  • Descida de 6%, 0.2162 x V de lucros com impostos.
  • Descida de 7%, 0.2139 x V de lucros com impostos.
  • Descida de 8%, 0.2116 x V de lucros com impostos.
  • Descida de 9%, 0.2093 x V de lucros com impostos.
Quando comecei a escrever este post, estava a contar que o IVA estivesse a 22%, que bastava uma descida de 5% nas vendas . Estando a 21%, o IVA já compensa alguma descida das vendas (precisa de 9%). Por outro lado, um aumento de vendas de 5% com uma descida de IVA para 20%, corresponderia a 0.21 x V de lucros com impostos.

A minha pergunta é: qual será a abordagem mais segura? Baixar o imposto e esperar que as vendas subam, ou subir o imposto e esperar que as vendas não desçam?

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Iluminação... interior!

Hoje vi algo... estranho... alguém com os faróis desligados, mas com a iluminação interior do carro acesa. Lá para fora via-se bem... dentro do carro é que estava complicado... e perigoso.
É que não lembra nem ao diabo...

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Solução de Engenharia

Estive na dúvida entre baptizar este post como Solução de Engenharia ou, O desenrascanso tuga. Em qualquer um dos casos, uma solução simples e prática: um post-it no sensor da porta para que esta não se feche...

Erros em Guimarães

Para que não digam que só nos politécnicos é que as associações de estudantes não sabem escrever, apresento-vos as boas-vindas da Associação Académica da Universidade do Minho aos caloiros, em Guimarães.

Foto cedida pelo Fire.

sábado, 23 de outubro de 2010

Erros em Barcelos

Em Barcelos está uma crise de falta de acentos, que mete impressão. Estes dois avisos estão na mesma porta do edifício da Escola Superior de Tecnologia do Instituto Politécnico do Cávado e Ave. Foram escritos, respectivamente, pela Tuna do IPCA, e pela Associação de Estudantes do IPCA. Em ambos, o mesmo erro, a falta de acento na contracção da preposição 'a' com o artigo definido 'a'. Pior ainda, é a Tuna defender no seu aviso que tem muito que oferecer e ensinar. É que não lembra nem ao Diabo...

Actualização:
Tinha visto quando tirei a fotografia, mas não reparei quando a editei, dado o reflexo do vidro. "Avisam se" leva hífen...

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Oquestrada

Depois de ter mostrado o meu gosto pelo grupo Deolinda, um amigo sugeriu-me que ouvisse Oquestrada. Devo dizer que é nestes momentos que agradeço pela pirataria. Seria pelo menos uma dezena de euros deitada pelo cano abaixo. Tentei ouvir Oquestrada em diferentes situações, com diferentes estados de espírito, mas não consegui gostar. Primeiro, as músicas soam-me todas muito ao mesmo. Depois, não gosto do timbre de voz da vocalista.

É evidente que gostos não se discutem. E não quero com este post fazer com que não ouçam, e não apreciem. Quero é mostrar o meu ponto de vista, nada mais.

sábado, 16 de outubro de 2010

O dia da besta, a hora da besta e o dia da resposta à pergunta universal

No dia 10 de Outubro de 2010 um grande conjunto de pessoas olharam para a data, esqueceram o bug do ano 2000, e decidiram que a data podia ser lida em binário, 101010, que corresponde ao decimal 42, a célebre resposta à principal questão da vida, do universo e de tudo. Ora, o que me aborreceu não foi alguém se ter lembrado de fazer esta leitura, mas o facto de durante esse dia não se ter visto mais nada no Twitter e no Facebook.

Dada esta popularidade, apeteceu-me mostrar que, assim como já definiram o dia 13 de Março como o dia PI (3.14), também podemos definir o dia da Besta, 666. Como um ano tem 365 dias não podemos defender que o dia da besta é o 666º do ano. Mas podemos, tal como a cima se juntaram dia, mês e ano, pegar no 666 e dividir em 66/6, ou seja, dia 66 de Junho. Como Junho tem 30 dias, corresponde ao dia 36 de Julho. Julho tem 31 dias, por isso estamos a falar do dia 5 de Agosto, que pode ser visto como o dia da Besta.

Não gostaram? Bem, então, e a hora da besta? 6h66m? Sim, 7h06m para os preciosistas...

Sim, eu sei, das coisas que eu me lembro... e que não lembram nem ao Diabo...

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

SCP anda mesmo por baixo...

No Jumbo de Famalicão, durante o Natal passado, havia autocarros do FCP, SLB e SCP à venda. Já há muito que os do FCP e do SLB esgotaram. Sobram os do SCP que até já estão em promoção. Isto demonstra que os sportinguistas estão em extinção: já não há crianças que acreditem no Pai Natal...

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

domingo, 10 de outubro de 2010

RTP falha.. a dobrar.

O primeiro erro deve ser simples de detectar, violoncelo é um instrumento que tem um i no nome. Mesmo sendo simples de detectar, a RTP deixou-o chegar ao ar no jornal da tarde de hoje.

O segundo erro, ou gralha, já não é tão simples e na verdade, mais subtil. Na linha azul, notícia de Desporto. Comecei por estranhar o Comoros, mas pelos vistos é um arquipélago a norte de Madagáscar, por isso, no Oceano Índico. Portanto, o erro não é esse, mas o facto de estar escrito CAN2010. O CAN (taça das nações Africanas) de 2010 já terminou a 25 de Janeiro de 2010. O jogo a que aquela mensagem se refere é para a selecção do CAN2012!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Contenção... no que vale a pena!

Hoje a minha mensagem vai ser curta, ainda para mais porque já não é a primeira vez que a apresento aqui. O nosso primeiro ministro colocou-nos num plano de austeridade, com contenção de despesas. Mas devem fazê-lo apenas no que realmente é necessário, e no que realmente poupa. Ora, lembrem-se que as luzes dos automóveis não gastam mais energia por estarem acesas. Nem gastam mais gasolina, nem gastam bateria.

Notem que as luzes devem ser acesas em caso de nevoeiro e em caso de chuva. As luzes não servem apenas para que possam ver melhor, mas que os outros vos possam ver melhor! Usem-nas!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

A Nona de Beethoven

Aviso inicial: foto retirada do Site do Coliseu.

Ontem fui ao Coliseu do Porto. É uma vergonha, mas devo assumir que foi a minha primeira vez. Como dizia uma colega que foi comigo, podiam ter vendido a sala à IURD que, em termos arquitectónicos, não se perdia muito. No entanto, acredito que se perdesse em termos de espaços para espectáculos na cidade no Porto. E se assim é, ainda bem que continua em funcionamento.

Então, fui ao Coliseu assistir à Nona Sinfonia de Beethoven, conhecida pelo seu coral no quarto andamento, a que chamamos Hino da Alegria, e que foi adoptado para Hino da União Europeia.

O concerto era organizado pelo Instituto Politécnico do Porto, nas comemorações do seu vigésimo quinto aniversário, e em particular, pelo ESMAE, a Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo que conseguiu juntar alunos (e docentes?) numa orquestra muito bem composta (com maestro, António Saiote).

O coro era o Coro Inter-Universitário (com maestro Pedro Monteiro), e os solistas, Ana Maria Pinto, Margarida Reis, Rui Taveira e António Salgado.

Antes de continuar com a minha crítica ao espectáculo, devo dizer que a Nona Sinfonia de Beethoven é uma das minhas músicas preferidas (se não a que mais gosto). Dado isso, tenho uma gravação bastante boa, e portanto a comparação pode ser injusta: comparar o que estou habituado a ouvir, por uma orquestra profissional, com o que ouvi, por uma orquestra amadora de alunos (finalistas ou não).

Bem, o concerto começou com uma voz off a apresentar e inserir o espectáculo nas comemorações, com agradecimentos às individualidades (e outras não tão individuais), e uma explicação sobre a obra que iríamos ouvir. Ora, para além do facto de este texto ser demasiado extenso, o seu leitor (suponho que o maestro António Saiote) não tem dicção nem voz para esta tarefa. Não me parece que alguém tenha conseguido perceber o texto. Não me parece que alguém tenha conseguido manter a atenção até ao fim. Maestro, se me estás a ler, para a próxima dá o papel a alguém com melhor dicção, e contenta-te com a tarefa de reger a orquestra.

Em relação ao concerto propriamente dito, devo dizer que a orquestra (e coro), dadas as condicionantes (não profissionais, alunos, etc) conseguiram fazer um bom espectáculo. Para além de alguns ritmos e algumas passagens que me pareceram estranhas (pelo menos em comparação com o que estou habituado a ouvir), aquilo que mais me chamou à atenção foi que o percursionista, responsável pelos timbales, estava demasiado enérgico. Embora situações haja em que os timbales devem ser percutidos com bastante força, outras há em que acabaram por abafar a melodia.

Outro aspecto importante num concerto, é o público. Sem público não há concerto. Mas com público mal educado, o concerto perde qualidade. Por favor, deixem as chicletes fora da sala de espectáculo. Fui ao coliseu para ouvir música, e não para ouvir o shlap shlap da chiclete a passear na boca de alguém...

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Microsoft abate mais um... uma?

Imagem do Público de hoje. Não sei porquê, mas não me admira que, tendo a Microsoft ao barulho, a escola tenha fechado.

PS: sim, eu sei que não terá nada que ver. Mas tinha de fazer este comentário. É minha obrigação moral.

domingo, 12 de setembro de 2010

O Segredo de Chimneys

Este blogue tem vindo a ter um conteúdo bastante leve, nos últimos dias, com erros ortográficos e sintácticos, mas de vez em quando é bom voltar a uma bom comentário literário.

Depois da Testemunha Muda, este livro, O Segredo de Chimneys é a minha segunda leitura de obras de Ágatha Christie. Como tinha dito na minha crítica a esse outro livro, é uma vergonha só com 32 anos iniciar a leitura destes livros. Mas, também como se costuma dizer, mais vale tarde do que nunca.

Voltando ao cerne da questão: o livro. Antes de mais, devo dizer que quando o comprei não reparei na lombada do livro, onde a editora ASA colocou um pequeno ícone que permite distinguir a sub-colecção a que o livro pertence, ou seja, histórias de Poirot, de Miss Marple ou, simplesmente, uma obra de Ágatha Christie, que não contempla nenhuma destas duas personagens. Pois bem, O Segredo de Chimneys é um livro desta última categoria. Embora sem um destes dois personagens que tão célebres se tornaram, o livro não deixa de ter um cariz policial forte, e não deixa de ter investigadores (na verdade, vários!). Em todo o caso, prefiro não me estender neste campo para não retirar o interesse à leitura deste livro.

Que mais posso dizer, sem estragar a surpresa da sua leitura? Bem, talvez que neste livro a autora nos contempla com bastante humor, que nos permite uma leitura leve, mesmo de um policial onde se investiga a morte de um monarca.

Finalmente, e como é habitual nos meus posts (embora não me orgulhe de o fazer), devo apresentar uma pequena reclamação: este livro cai na categoria dos policiais em que também insiro as obras de Sir Arthur Conan Doyle, Sherlock Holmes. Ou seja, na categoria dos policiais em que só depois de se ter apresentado o culpado (neste caso, o assassino) é que se desvendam alguns detalhes da investigação que não tinham sido antes explicados. Ora, isto não permite que o leitor faça (pelo menos com toda a informação) a investigação por sua conta, tentando descobrir, enquanto lê a história, qual o assassino.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

sábado, 4 de setembro de 2010

Aderente ou Derrapante, qual a diferença?

Ora, eu prefiro os tapetes antiderrapantes, mas é provável que haja quem goste de fazer surf na casa de banho. É que não lembra nem ao Diabo.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Perder a graça...

Um spammer enviou-me uma mensagem curiosa. Começava com:
Meu nome é perder a graça.
Sou sincero, que fiquei parvo, a olhar para esta mensagem. É natural os spammers usarem tradutores automáticos, e por isso, terem textos estranhos. Mas eu não estava mesmo a perceber de onde tinha surgido esta tradução, quando reparei mais abaixo, onde estava o texto original...
My name is miss Grace.
E fiquei esclarecido...

domingo, 29 de agosto de 2010

Happy Hour


É que com este nome, não duvido nada que seja happy hour... eu sei, não lembra nem ao Diabo!...

Os circunflexos em promoção

A MegaSport não faz parte da Sonae? (pelo menos tinha essa ideia). Se sim, a Sonae não tem dinheiro para contratar designers com a quarta classe?

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Mais um erro de concordância de número

in TV Guia.

O mais certo é terem escrito os castings e depois terem substituído por a selecção. Em todo o caso, não é desculpa para este erro num título.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Eu é que sou muito parvo...

A MediaMarkt tem como slogan, eu é que não sou parvo, mas a mim, e se a frase se refere aos clientes, parece-me que a frase deveria ser eu é que sou muito parvo. Costumam olhar para os panfletos de promoções da MediaMarkt? Pois, eu também. E das duas vezes que me decidi a comprar alguma coisa, senti-me parvo, lorpa, burro.

Uma das vezes, tinha passado uma semana. A resposta foi, esgotou no primeiro dia. Ora, este fim de semana vi de novo um panfleto, fui no primeiro dia, passados 15 minutos de ter aberto. Não havia. A resposta foi, ainda não chegou.

Muito sinceramente, apeteceu-me solicitar o livro de reclamações. Mas não tive pachorra. Sinto que fiz mal, é por pessoas como eu, com preguiça de reclamar, que o país não vai para a frente.

Mas duvido que volte à MediaMarkt, pelo menos para comprar alguma coisa que esteja num panfleto de publicidade.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Testemunha Muda - Agatha Christie

Antes da leitura de "O Hipnotista" estava na minha lista começar a ler livros da Agatha Christie. Sim, eu sei que é quase um sacrilégio alguém da minha idade admitir que nunca leu nenhum livro desta célebre escritora, ainda para mais, quando os livros incluem todos os livros do célebre Poirot.

Bem, mas depois desta confissão, devo dizer que vi alguns livros desta colecção da ASA à venda num hipermercado e gostei bastante do design gráfico da capa, simples mas chamativo, e do formato gráfico do miolo, com caracteres claros e fáceis de ler. Fiquei logo com vontade de comprar, não um, mas toda a colecção. Mas como o meu rendimento não é grande, e prevê-se um ano difícil, limitei-me a comprar dois. Sobre o outro falarei mais tarde.

Sobre este livro, e para além do que poderia dizer sobre a história e enredo concreto, mas que não quero fazer para não apresentar spoilers, gostava de realçar o grande sentido de humor. Não é difícil ler, ler, ler, e desatar a rir a bandeiras despregadas, reparando mais tarde que toda a gente está parva, a olhar para nós. Uma situação caricata, mas que nos leva a rir, ainda mais.

Para quem estava a contar com um post grande como o anterior, lamento desiludir. Agora, fico por aqui.

O Hipnotista - Lars Kepler

Durante as minhas férias decidi arranjar um livro grosso e, esperançosamente, interessante para ler. A escolha recaiu no "O Hipnotista", depois de ter assistido à sua publicidade na televisão. Suspeito que terá sido um dos poucos spots publicitários que alguma vez me influenciaram na compra de algum produto.

Em relação ao livro, há algo que logo me chamou a atenção: a forma de escrita. Devido à minha completa ignorância sobre a língua Sueca, não seria nunca capaz de analizar até que ponto a forma de escrita da versão portuguesa foi herdada da versão original, ou se foi herdada de uma qualquer tradução intermédia que possa ter existido (quem sabe se a tradução para a língua portuguesa foi feita com base no manuscrito na língua original ou, por exemplo, numa tradução existente em inglês), ou ainda se é obra do processo de tradução (ou seja, dos tradutores). Mas, que tem a forma ou estilo de escrita assim especial que me faça escrever tamanho parágrafo? Basicamente, quase todo o livro está escrito no presente do indicativo, descrevendo a acação que decorre nesse preciso momento, ao contrário da forma mais habitual, que será usar o passado, contando algo que se já passou.

Passando à frente a questão estilística, há outro pormenor que me chamou cativou: embora o autor seja denominado Lars Kepler, a verdade é que não se trata de um homem, nem de uma mulher, mas de um casal que escreve em conjunto. Só me lembro de um outro caso semelhante: os livros Uma Aventura, escritos pela actual ministra da educação, Isabel Alçada, e Ana Maria Magalhães. Mas estas, pelo menos, não usam um pseudónimo, e a autoria conjunta é clara. Mas, algo que gostava de compreender, é como estes autores bicéfalos são capazes de produzir cooperativamente. Enquanto que num livro técnico-científico se pode dividir a tarefa dos autores de acordo com as suas áreas de especialização, num romance essa divisão não me parece possível, já que o livro deverá seguir um fio condutor, e não poderão ser esquecidos detalhes previamente descritos, ainda para mais num policial. Pergunto-me se começarão por um índice ou guião com a história base, que possam ir enriquecendo em paralelo, ou se vão, mesmo, escrevendo em sintonia, os dois autores a escrever num mesmo computador ou máquina de escrever. Outra curiosidade seria saber até que ponto uma ferramenta como um wiki poderia facilitar a tarefa de produção cooperativa de um romance.

Voltando ao conteúdo do livro, e nomeadamente à história que é contada, e sem introduzir informação que possa reduzir o interesse de leitura (os célebres spoilers). A história está bem planeada e engendrada. Sendo um policial ou, se preferirem, um thriller, tem a cada momento um conjunto pequeno de possíveis caminhos ou soluções para o caso a ser narrado, soluções essas que se vão, uma após outra, desmoronando, e dando azo a que se descubram novas pistas e novas possíveis soluções. Toda esta história decorre sem momentos mortos. É certo que os autores vão introduzindo breves descrições dos intervenientes ou das cenas em que a acção decorre. No entanto, estas descrições são curtas e aparecem misturadas ou embrenhadas na acção, fazendo com que o interesse e motivação se mantenha ao longo da leitura de todo o livro.

Existe uma grande quantidade de referências a objectos do quotidiano, reais e actuais: desde a referência a sistemas operativos de um computador, ao Harry Potter, aos Pokemon, à Coca-Cola ou ao McDonalds. Também abundante é a referência a nomes de ruas e lugares concretos de Estocolmo e das vizinhancas. Confesso que não tive paciência (dito de outra forma, tive preguiça) para averiguar até que ponto, pelo menos algumas destas referências, são reais. No entanto, a profusão de nomes de ruas e lugares dá realidade à história em causa.

Embora os revisores da Porto Editora tenham deixado escapar alguns erros, maioritariamente tipográficos, o livro tem muito boa qualidade gráfica e de escrita. Talvez o facto que mais me aborreceu tenha sido o uso de "realizar o doutorado em Economia" em vez do "realizar um doutoramento em Economia". Este foi o único momento em que me perguntei se o livro teria sido traduzido de uma versão brasileira.

Concluindo, a minha opinião é de que estamos diante de um bom livro para todos os apreciadores de thrillers e policiais com muito sangue e mortes à mistura. Sugiro que o leiam antes que surja a já planeada versão cinematográfica.

Eu sei quem precisa de apoio

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Biblioteca de Erros de Verão

O Diário de Notícias e o Jornal de Notícias estão a oferecer às terças, quintas, sábados e domingos livros de uma Biblioteca de Verão. Estes livros, com textos de escritores conhecidos, são oferecidos (portanto, ao custo do jornal) e têm umas capas engraçadas. Mas as vantagens param aí.

Estes livros, cujo grafismo e preparação é da QuidNovis, estão atulhados de erros tipográficos. Eu comecei a ler o Carmen (capa na imagem), de Prosper Mérimée, e devo dizer que cheguei à quarta página e desisti.

Os erros vão desde clíticos sem hífen (coisas como "ver se" em vez de "ver-se"), pelo menos duas vezes a palavra "não" sem a letra do meio (portanto, "no") e hífens entre verbo e artigo onde o artigo não funciona como clítico: "comeu-o X" em vez de "comeu o X".

Nota: os exemplos apresentados (com excepção dos referentes à palavra não) foram inventados. Os erros aparecem, mas com outras palavras. Não tive pachorra para voltar a abrir o livro.

Ou seja, em vez de se zelar pelo alfabetismo dos portugueses, o Jornal de Notícias, o Diário de Notícias e a QuidNovis, querem é ensinar como não escrever.

Parece-me que seria preferível não oferecer nada a oferecer esta bodega...

sexta-feira, 30 de julho de 2010

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Mais sabores requintados

A Danone tem um novo iogurte de Morango da Hannah Montana. Não consegui ainda perceber se têm sabor a Morango ou se têm sabor a Hannah Montana. Acho que a segunda hipótese teria mais saída...

Agora, também tem um iogurte (de Morango?) do Spider Man. Neste caso, espero que não seja com sabor a aranhas...

terça-feira, 27 de julho de 2010

Sabores requintados

Numa entrevista desta miúda da foto (Ke$ha) na Maxmen, e citando, a cantora diz:
"Acho que o champanhe é ordinário e até certo ponto, sabe a mijo."
Ora, o que eu não sabia é que estas cantoras tinham gostos tão refinados que, nomeadamente, bebiam mijo para o depois poderem comparar. Isto porque o "até certo ponto" mostra que não é bem a mesma coisa, há diferenças subtís... é que não lembra nem ao Diabo!

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Únívérsídádé de Arquitectura

A página da faculdade de arquitectura da universidade do Porto deixa muito a desejar em termos de design e organização e, infelizmente, em termos léxicos. É especialmente mau quando não sabem escrever os nomes das áreas científicas relacionadas com a dita faculdade.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Cusquices da Assembleia da República

Parece que hoje o parlamento esteve a discutir o estado da nação. Infelizmente, parece-me que foi mais dedicado às cusquices do que propriamente ao estado, e foi mais dedicado às pessoas dentro daquela sala, do que à nação.

Eu não assisti a toda a transmissão que, ao contrário dos deputados, tenho mais que fazer, e tenho de ganhar a vida. Mas, pelo que foi transmitido no telejornal como sendo os momentos mais acesos da discussão, devo dizer que estou muito envergonhado com a classe política em Portugal. Uns querem uma coligação para ir para o poder. Outros, gozam, e dizem que não, afinal estão no poder porque ganharam as eleições (como quem diz, os Portugueses deram-me carta branca para fazer o que me apetecer).

Pois, e a discussão continuou por aí. Ora porque não sei quem disse não sei o quê, ora porque não sei quem fez não sei o que mais.

Caríssimos, demitam-se todos. Não é só o governo. É governo e oposição. TODOS!

sábado, 10 de julho de 2010

Clique com satisfação!


Em pt.foto.com, pode ver que a satisfação (ou satisfacção?) pode vir de clicar pouco...

O acordo ortográfico defende que se tirem os 'c' mudos, não que se inventem novos. E cliques, no pior dos casos, seriam clicks, versão inglesa. Mas clics?

Mas pelo menos são coerentes

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Ora, mande embrulhar aquele porsche...ahs, e porque não, aquele bebé!

Muito se tem escrito ultimamente sobre o Cristiano Ronaldo, e sobre o seu filho. Não quero aqui criticar a forma como o fez. É com ele (e com ela).

O que não percebo, é para que ele quer ter um filho.

Será que é para lhe dar carinho, e o educar? Ou é para dizer "filho? ahs, também tenho um"

O que me espanta, é que depois de ter voltado do mundial, depois de ter assumido a paternidade, tenha deixado a criança com a mãe, e tenha ido para a borga (segundo consta, para Nova Iorque).

Será que a criança vai ser criada pela avó, vendo o pai ocasionalmente, para lhe dar a mesada?

Bem, a minha única racionalização é que, como já tem um ferrari, já tem um buggati, e falta espaço para guardar um lamborghini, optou por comprar um filho... é que não lembra nem ao diabo...

A BP usa um calendário diferente do nosso...

...ora reparem no próximo dia de sorteio...

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Poupança de Energia

Há quem tenha o hábito da poupança, que coloque um ar condicionado em casa, mas que depois não o queira ligar. Também há quem, para demonstrar que já está fresco, e que se pode desligar o aparelho e abrir as janelas, o faz, abrindo as janelas e desligando o ar condicionado. Mas o que não lembra nem ao Diabo é abrir as janelas e deixar o ar condicionado ligado.

É que assim poupa-se muito. Muito mesmo...

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Livro de Anedotas

Acabamos de editar o primeiro volume das Anedotas de Jeito, um livro pequeno, com uma recolha das anedotas sobre alentejanos mais votadas no anedotas.numsitedejeito.com.

Está a ser editado num sítio de publicação on-demand, ou seja, em que cada livro é impresso assim que é feita a compra, e enviado ao destinatário. Neste momento a Bubok só faz impressão em Espanha, pelo que o custo de envio do livro é algo elevado. Estamos cientes disso, e estamos a tentar resolver esse problema.

Em último caso, podem juntar-se vários amigos, e encomendar uns 15, que ficam com o transporte gratuíto.

Mais novidades assim que arranjarmos forma de contornar o valor elevado dos portes.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

TMN e preços

Gostava de perceber porque é que a TMN tem telemóveis, com descontos especiais para venda na Internet quando, na verdade, não são tão baratos quanto isso.

Reparem no Samsung S 7550 que esteve à venda, em modalidade livre, por € 99 na Media Markt. Pois bem, não fui a tempo de o comprar. Ele está a € 239 na TMN, sem ser livre, o que não me agrada muito...
...e, como estava interessado no dito, tentei encontrar a um preço mais interessante, e descobri o preço que a Pixmania pratica, de € 189 (menos € 50 que o valor da TMN)Mas o que eu não percebo é como a TMN pratica estes preços. Por mais desconto que a pixmania esteja a fazer, estamos a falar de um telemóvel livre, ou não. Esperava que a diferença fosse maior.

Em todo o caso, com esta história toda, poupei € 99...

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Respeito na estrada


É típico ouvir da boca de toda a gente (incluindo condutores) de que ninguém respeita as passadeiras, que é um perigo usá-las! Eu até concordo! Mas não concordo que a culpa seja, como é costume dizer-se, dos condutores. A culpa é, infelizmente, de todos:
  • dos condutores que não se lembram que em diversas ocasiões também são peões, e que não mostram respeito pelos peões;
  • dos peões que não mostram respeito pelos automobilistas, atravessando estradas em qualquer ponto, na diagonal, e lentamente;
  • pelas câmaras municipais que colocam passadeiras nos sítios mais estúpidos que se possa pensar (saídas de rotunda é só um exemplo)

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Sistemas de "templates"

Peço desculpa aos leitores menos tecnicistas, mas hoje o tema é menos geral. No entanto, parece-me fácil de compreender.

O Hospital da Trofa tem um sistema de atendimento telefónico que não funciona. Isso não é novidade, e acontece em quase todas as instituições. Em todo o caso, devem ter pago um balúrdio por uma central telefónica que não foi testada em Portugal. E então, porque digo eu?

Ora, o sistema usa templates para construir frases. Por exemplo, para dizer a posição da chamada na fila de espera, usa o seguinte conjunto de gravações:
"A sua chamada é a" + posição + "na fila de espera."
Depois, alguém esteve a gravar as várias posições, traduzindo directamente do inglês.

Assim, quando o sistema mostra "first", sem qualquer contexto, a pessoa a ler as mensagens em português limitou-se a traduzir por "primeiro". Isto é natural que aconteça. Estamos a falar de tradução sem qualquer contextualização.

Mas, se o sistema tivesse sido testado, a mensagem resultante não seria:
"A sua chamada é a" + "primeiro" + "na fila de espera."
É que não lembra nem ao Diabo...

sábado, 12 de junho de 2010

Proibir vuvuzelas, ou gastar dinheiro...

Na transmissão do primeiro jogo do mundial de futebol o comentador disse que, por causa do barulho ensurdecedor das vuvuzelas, se estavam a oferecer tampões para os ouvidos.

É curioso como em vez de se proibir o uso das vuvuzelas (que para além do facto do barulho, servem de arma de arremesso (e não só)) se use dinheiro extra para combater o mal.

Isto faz-me lembrar os médicos que, em vez de detectarem a origem do mal, receitam comprimidos para as dores...

terça-feira, 8 de junho de 2010

Médicos assinam minuta de irresponsabilidade?

É triste que se chegue a este ponto. Uma associação profissional de médicos (não consegui decorar o nome) está a sugerir aos médicos que assinem uma minuta que o defendam de diagnósticos mal feitos. Dizem que é pela pressão de atenderem mais doentes em menos tempo. Desculpem, mas não sei como é que os médicos de família podem ter tanto trabalho se estão sempre de férias. E depois, têm descaramento de dizer "ahs, isso não é nada".

Caríssimos médicos: ganhem um bocado de bom senso. Não é por estar com o doente 15 ou 30 minutos que vão descobrir a doença. Tenham é o bom senso de serem sinceros. Se não sabem o que o doente possa ter, mandem-no a uma consulta de especialidade, ou mandem-no fazer exames. Isso não é proporcional ao tempo de atendimento.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Tuning

Tenho alguma dificuldade em perceber grande parte daqueles que gastam o seu dinheiro para ter um carro com tuning. Passo a explicar porquê...

Do meu ponto de vista, só faz sentido fazer tuning para melhorar, em algum aspecto, o objecto em causa. Ou torná-lo mais bonito (embora em alguns casos isso possa ser discutível), torná-lo mais eficiente (a gastar menos combustível, por exemplo) ou mais rápido.

Estas são as mesmas formas que tenho de ver o tuning de hardware. Colocar uns néons dentro da caixa, com vidro, para o tornar mais bonito, colocar um dissipador a água para um arrefecimento mais rápido do processador, ou o overclocking do processador para que ele seja mais rápido.

Agora, o que não consigo perceber é o conjunto de ricaços que investem em sistemas de escape barulhentos, que pouco trazem de estético, e muito contribuem em termos de poluição sonora. Isto leva-me a pensar que o tuning talvez não seja uma questão de gosto pessoal em relação a determinado objecto, mas uma questão de necessidade psicológica de chamar à atenção no meio da rua.

Sim, porque eu era incapaz de mudar o dissipador do meu computador para um mais barulhento, por mais eficaz que ele fosse...

domingo, 23 de maio de 2010

Uma lição

Nestes últimos dias muito se fala e se irá falar do Mourinho. Mais uma taça da Champions conquistada. E diz-se muita coisa, desde que Mourinho é o melhor treinador do mundo (concordo), até às diferentes formas que defendem que o Mourinho usa para conquistar a dita taça.
Mas o que eu quero aqui dizer, não tem que ver com futebol. Tem que ver com perseverança, força de espírito, determinação! Reparem no que o Mourinho fez até agora: Champions com o Futebol Clube do Porto, com o Chelsea (afinal parece que no Chelsea não conseguiu - obrigado ao comentário anónimo que me corrigiu), com o Inter de Milão e, em breve, ninguém duvida que o conseguirá com o Real Madrid.
Agora, é importante reparar que os jogadores não são sempre os mesmos. É verdade que alguns saíram do FCP e foram para o Chelsea. Sou sincero, não me lembro se o mesmo aconteceu aquando da saída para o Inter.
Em todo o caso, não é um treinador que joga, que faz os golos. Só os treina, põe-nos a trabalhar em conjunto.
É certo que não são quaisquer jogadores. Mas demonstra que o importante não são aqueles jogadores, o importante é a transformação de indivíduos numa equipa, com um ideal comum, convictos e determinados a trabalhar por ele.
Parece-me que é exactamente isto que falta actualmente, em todo o lado, e em especial na política, nas empresas e nas escolas.
Será que os políticos estão empenhados em fazerem o seu melhor, em trabalhar em conjunto (sim, com os da oposição), num ideal comum? Ou querem apenas defender as suas ideias, acusar-se mutuamente, gastar o dinheiro do estado?
Nas empresas não será muito diferente. Será o objectivo ter uma empresa sólida que consiga garantir o futuro aos seus funcionários, ou uma empresa que tenha lucros rápidos a investir em Jaguar e Ferrari?
O mesmo acontece com os professores. Falo pelo menos dos universitários onde me insiro, e com o quais tenho mais contacto. Quantos destes professores querem, realmente, formar alunos? Quantos querem, realmente, fazer investigação? E quantos querem, infelizmente, receber o ordenado ao fim do mês recusando-se a dar disciplinas porque "não têm conhecimentos" ou "porque esse tema não os motiva"? Claro que também os alunos têm esta falta de objectivos bem definidos...

Mourinho, precisamos de ti, mas não é no Futebol. É em todo o lado...